Podem passar séculos e novas histórias serem esculpidas sobre a mística e cruel história do nosso Mundo, podemos descobrir novos planetas, continuar a progredir tecnológica e cientificamente, mas, nunca conseguiremos ir além do nosso pensamento limitado, além de nós mesmos.
Porquê?!
Porque julgamos que todos os objectivos se alcançam recorrendo a armamento nuclear, a orçamentos avultados ou impondo a morte de pessoas inocentes…Porque a força que se desenha na nossa pele, funde-se entre conceitos conservadores e definições abstractas. Deste modo, a igualdade que depositamos nas palavras e nas frases feitas é apenas um refúgio ao preconceito intenso e corrosivo que nos pulsa o sangue, demonstrando que sabemos de cor os ideais que devemos defender, mas, em que não acreditamos! Talvez por sabermos que são apenas o reflexo de uma vontade de justiça frágil e incompleta.
Actualmente, uma grande parte da população é portadora de deficiência e embora o progresso lhes tenha proporcionado uma maior autonomia, a sua vida continua dividida entre a dor e dificuldades que, por vezes, nós próprios construímos através da incompreensão e do desprezo pela diferença. A sociedade vive consoante parâmetros restritos, sendo qualquer tipo de anomalia motivo de discriminação e rejeição. Assim, a diferença que deveria ser encarada como um estímulo que proporcionasse a todas as pessoas deficientes melhores condições de vida e um papel activo no quotidiano é encarada como um assunto místico e complexo. É a ânsia pela independência e pela anulação desse estatuto de inutilidade que as pessoas com deficiência trazem desenhado no rosto e no olhar a transbordar de sofrimento.
Sem dúvida, será imortal o desprezo, o olhar amargo e o preconceito em que aprisionamos as pessoas diferentes, quebrando-lhes a força de viver e de sonhar. Esquecemos, porém, que a vida se constrói a cada instante e que a consistência do nosso presente pode inscrever-se num nevoeiro de sombras ou na indecisão dos gestos. Deste modo, persiste o desejo de reescrever esta história… E de deixar de conjugar a discriminação num ciclo vicioso, construindo-se um Mundo sem medidas perfeitas onde se esboçasse apenas a perfeição dos sentimentos e se reafirmasse que seremos sempre diferentes.
Porquê?!
Porque julgamos que todos os objectivos se alcançam recorrendo a armamento nuclear, a orçamentos avultados ou impondo a morte de pessoas inocentes…Porque a força que se desenha na nossa pele, funde-se entre conceitos conservadores e definições abstractas. Deste modo, a igualdade que depositamos nas palavras e nas frases feitas é apenas um refúgio ao preconceito intenso e corrosivo que nos pulsa o sangue, demonstrando que sabemos de cor os ideais que devemos defender, mas, em que não acreditamos! Talvez por sabermos que são apenas o reflexo de uma vontade de justiça frágil e incompleta.
Actualmente, uma grande parte da população é portadora de deficiência e embora o progresso lhes tenha proporcionado uma maior autonomia, a sua vida continua dividida entre a dor e dificuldades que, por vezes, nós próprios construímos através da incompreensão e do desprezo pela diferença. A sociedade vive consoante parâmetros restritos, sendo qualquer tipo de anomalia motivo de discriminação e rejeição. Assim, a diferença que deveria ser encarada como um estímulo que proporcionasse a todas as pessoas deficientes melhores condições de vida e um papel activo no quotidiano é encarada como um assunto místico e complexo. É a ânsia pela independência e pela anulação desse estatuto de inutilidade que as pessoas com deficiência trazem desenhado no rosto e no olhar a transbordar de sofrimento.
Sem dúvida, será imortal o desprezo, o olhar amargo e o preconceito em que aprisionamos as pessoas diferentes, quebrando-lhes a força de viver e de sonhar. Esquecemos, porém, que a vida se constrói a cada instante e que a consistência do nosso presente pode inscrever-se num nevoeiro de sombras ou na indecisão dos gestos. Deste modo, persiste o desejo de reescrever esta história… E de deixar de conjugar a discriminação num ciclo vicioso, construindo-se um Mundo sem medidas perfeitas onde se esboçasse apenas a perfeição dos sentimentos e se reafirmasse que seremos sempre diferentes.
… Ainda sonho com um final feliz…
Cláudia Borges
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